Autocracia burguesa e o servi o social

Autocracia burguesa e o serviço social Em meados da década de 60, o país passa por um processo de mudanças sociais, políticas e econômicos. Instaura-se no Brasil, o período da Ditadura militar, que teve inicio com o golpe de 30. Esse contexto de grandes mudanças no país, também marca o inicio de um processo gradativo de mudanças do serviço social. A modernização conservadora e as modificações profundas na sociedade atingiram o serviço social em dois níveis, na sua pratica e na sua formação profissional. Essa renovação do serviço social se relaciona com a autocracia burguesa devida todas essas modificações que se deram durante o ciclo do autocrático burguês sobre o comando do capital, afetando no modo de intervenção e na formação do assistente social. Esse processo de autocracia burguesa vai alterar a questão do trabalho, e no caso do serviço social o que vai referenciar a profissão é o mercado de trabalho. Houve também transformações nas instituições que empregavam os assistentes sociais, sob uma reformulação funcional e organizacional. Ode o próprio Estado impõe as determinações para o mercado de trabalho, apresentando dessa forma aos assistentes sociais, ou seja, os assistentes sociais passam a ter uma postura moderna no desempenho de normas, rotinas, fluxos, através da racionalidade burocrática. O desenvolvimento gestado pelos investimentos no capital, agravaram a questão social, por conta das relações do capital e trabalho. Dessa forma, o Estado precisaria restabelecer ordem na sociedade, e conciliar seus interesses econômicos e ordem social. Portanto a autocracia tinha como objetivo produzir profissionais aptos, para atender suas demandas modernizadoras. O profissional deveria ser moderno no sentindo de se adequar, ao modo vigente da sociedade, com desempenho onde traços tradicionais são deslocados e substituídos por procedimentos racionais. Porem produzir esse profissional moderno exigiu do Estado mudanças pertinentes ao recurso usado na formação dos