Autoavaliação
As permanência e mudanças observadas na avaliação ao longo da história é que ainda nos deparamos com práticas conservadoras, as quais nem sempre vão de encontro dos novos paradigmas propostas de encontro dos novos paradigmas propostas por Dolores e pela UNESCO para a educação para todos.
Isso ocorre porque as mudanças de pensamento e ideologias não são acompanhadas simultaneamente pelas mudanças institucionais, a avaliação é uma tarefa didática imprescindível na prática escolar, definida desde o planejamento, cujos resultados possibilitam constatar progresso, dificuldades e necessidade de reorientações, como resultado de uma prática reflexiva.
Os limites para uma avaliação emancipadora e as discussões entre os educadores perpassam por uma avaliação amancipatória, na prática ela continua convencional, tomada como sinônimo de controle, dentro de uma pedagogia de provas e exames. Uma avaliação emancipadora tem compromisso com a educação democrática, o que implica inclusão dos educandos, ajudando-os a aprender e tornar-se sujeito de sua aprendizagem, de forma participativa, que possibilita ao educador replanejar sua ação e estabelecer uma relação democrática, dialógica com o educando, promovendo seu autoconhecimento. A avaliação emancipatória não pode ser fragmentada, mas tem vincular-se a todas as dimensões do processo educacional, dissociando-se apenas da prática de provas e exames, por isso não é tarefa simples.
O objetivo da auto-avaliação no processo do ensino aprendizagem é subjacente á avaliação emancipadora, pois permite ao sujeito repensar a sua aprendizagem de maneira crítica e buscar caminhos para superar isenta de subjetividade, crenças e juízos de valor, constitui um importante instrumento para que se possa repensar as práticas educacionais.
Carlos Rogers defende a auto-avaliação, ele foi um dos defensores da auto-avaliação ao discutir a liberdade para aprender. Para ele, a educação é fundamentada em um relacionamento interpessoal,