Auto consciência e auto crítica - desenvolvimento cognitivo - ar luria
1 Introdução Teórica 1
2 Situação da Pesquisa 3
3 Procedimentos 5
4 Considerações Finais 5
5 Anexos 8
6 Referências 12
1 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Luria propõe que deveríamos abordar a autoconsciência como um produto da consciência do mundo externo e de outras pessoas e deveríamos procurar suas raízes sociais e suas características nos estágios em que ela é moldada na sociedade conforme a concepção de Marx: “Primeiro o homem olhou a si próprio como se fosse num espelho, só que olhando outra pessoa. Apenas ao relacionar-se com Paul como uma pessoa semelhante a ele próprio, é que Peter pôde começar a relacionar-se consigo mesmo como uma pessoa” (Luria, 6º Ed. 2010, p. 194).
Nos experimentos em geral eram feito perguntas de forma que o individuo pudesse se auto-avaliar, em que diferia dos outros, pontos positivos e pontos negativos, etc. Os indivíduos do grupo de camponeses analfabetos se recusavam a dar respostas, ou então, “apenas descreviam aspectos concretos e materiais” (Luria, 6º Ed. 2010, p. 196). Nos outros grupos as primeiras avaliações, conforme eles próprios mencionavam, estavam baseadas no que os outros diziam. Aqui começa a aparecer, de forma mais explicita, o “papel modelador” do envolvimento social, pois as auto avaliações estão baseadas no aspecto comparativo e num “eu ideal”, muito importante para o desenvolvimento da consciência.
As investigações apontam justamente que a auto avaliação implica as avaliações externas, sociais, da própria pessoa. Depois de dado momento, isso deve ser conjugado com as formas de comportamento, enquanto análise das propriedades internas.
O mecanismo da consciência de si mesmo (autoconhecimento) e do reconhecimento dos demais é idêntico.
“Temos consciência de nós mesmos porque temos dos demais pelo mesmo mecanismo, porque nós somos com respeito a nós o mesmo que os demais a respeito de nós. Nós reconhecemos a nós mesmos, isto é, pelo quanto somos capazes de