Autismo
Para viabilizar a inclusão na escola regular é indispensável contar com salas de apoio e professores especializados para que seja realizada com êxito a inclusão desses alunos.
O primeiro passo para a inclusão desse aluno consiste na aplicação pelo professor especializado,do PEP-R (ou Perfil Psicoeducacional Revisado) desenvolvido pelo Centro TEACCH. É uma avaliação simples para testar o coeficiente de desenvolvimento, que é obtida por meio dos testes de inteligência.
Avalia sete áreas de desenvolvimento: imitação, performance cognitiva, cognitiva verbal, coordenação olho-mão, coordenação motora grossa, coordenação motora fina e percepção.
Para poder tomar a decisão de realizar a inclusão com sucesso desse aluno em uma sala do ensino regular, três pontos devem ser observados:
O aluno deve ser inserido, preferencialmente em uma sala que tenha alunos cuja média de idade seja a mesma de sua idade cronológica;
Deve ser inserido em uma sala com nível de desenvolvimento semelhante a dele;
O professor deve evitar o aparecimento em sala de aula de problemas de comportamento que comprometam a convivência dessa criança.
1. O aluno especial em sala comum do ensino regular
1.1 - Preparação dos alunos para receber o colega com necessidades educacionais especiais Em princípio não é aconselhável preparar a sala, porque isso pode desencadear fantasias imprevisíveis que, por sua vez, podem ser desencadeantes de um processo que leve ao preconceito e impeça a inclusão real desse aluno na sala.
1.2 - Adaptações na sala para receber o aluno
O professor deve sempre se certificar de ter a atenção desse aluno, tomando cuidados como: sentá-lo na primeira fila, falar seu nome várias vezes durante a aula e verificar seus cadernos várias vezes para ter certeza de que ele está executando as devidas tarefas; porém nem a rotina da sala de aula e nem o currículo devem sofrer alterações.
1.3 -