Autismo
OFICIAL E A REALIDADE DO COTIDIANO ESCOLAR
Eleny Brandão Cavalcante elenycavalcante@hotmail.com Liliane Viana Soares
Lili.vianasoares@hotmail.com
Patrícia Siqueira dos Santos
Paty07santos@hotmail.com
Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA.
RESUMO: Este artigo propõe refletir sobre a inclusão do surdo no ensino regular, utilizando como metodologia a pesquisa de campo de cunho qualitativo, com aplicação de entrevista com roteiro semiestruturado, com 3 professores do ensino regular que possuem alunos surdos em sua turma. A interpretação dos dados foi feita através de 5 categorias: formação de professores, concepção de educação de surdos, concepção de língua de sinais, implementação da educação de surdos e avaliação da. Os professores tem formação para trabalhar com surdos, utilizam estratégias de ensino diferenciada, tem a libras como a língua própria dos surdos e avaliam a inclusão como em fase de implementação no município de Santarém.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão; Ensino Regular; Educação de Surdos.
INTRODUÇÃO.
A presente pesquisa é financiada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, PósGraduação e Inovação Tecnológica (PROPPIT) da Universidade Federal do Oeste do
Pará (UFOPA), está vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Surdos
(GEPES) e consiste em um recorte da pesquisa “A politica de educação de surdos no
Município de Santarém”, que tem como objetivo verificar como está sendo implantada a política de educação de surdos no Município de Santarém, tanto na rede regular quanto no Atendimento Educacional Especializado (AEE) na da rede municipal de ensino.
A educação de surdos tem sido alvo de muitas indagações, principalmente quando se discuti a inclusão desses alunos na escola regular. Diversos pesquisadores e estudiosos defendem a inclusão como importante, tais como: Silva (2001) Brasil (2008),
Carvalho (2011), o que vai exigir não só uma mudança na estrutura da escola,