Autismo
Não estou dizendo pra deixar as terapias e tratamentos de lado! Mas devemos amá-los como são, e não como gostaríamos que fossem. Devemos mostrar a eles que não há nada de errado em ser diferente, e que é a diferença que dá graça ao mundo.
Histórico
O termo “autismo” foi introduzido na psiquiatria por Plouller, em 1906, como item descritivo do sinal clínico de isolamento (encenado pela repetição da auto-referência) frequente em alguns casos.
Em 1943, Kanner reformulou o termo como distúrbio autístico do contato afetivo, descrevendo uma síndrome com o mesmo sinal clínico de isolamento, então observado num grupo de crianças com idades variando entre 2 anos e 4 meses a 11 anos . Ele apresentou as seguintes características, como parte do quadro clínico que justificava a determinação de um transtorno do desenvolvimento: 1) extrema dificuldade para estabelecer vínculos com pessoas ou situações;
2) ausência de linguagem ou incapacidade no uso significativo da linguagem; 3) boa memória mecânica;
4) ecolalia; 5) repetição de pronomes sem reversão; 6) recusa de comida;
7) reação de horror a ruídos fortes e movimentos bruscos;
8) repetição de atitudes;
9) manipulação de objetos, do tipo incorporação; 10) físico normal; 11) família normal.
Em 1956, ele elege dois sinais como básicos para a identificação do quadro: o isolamento e a imutabilidade e confirma a natureza inata do distúrbio. O quadro do autismo passou, desde então, a ser referido por diferentes denominações, tendo sido descrito por diferentes sinais e sintomas dependendo da classificação diagnóstica adotada a partir dos dois sinais básicos estabelecidos por Kanner.
O autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica.