O ensino em artes como instrumento de emancipação a partir da educação multiculturalista.
A abordagem que faço por essa temática é pelas dificuldades que observo decorrentes das práticas tradicionais no ensino em artes, tomo como ponto de partida a educação multiculturalista como emancipadora desse classicismo. Cynthia Farina em seu texto A Formação estética e estética da formação cita a atenção que deve ser dada as práticas estéticas como instrumento inovador e formação do sujeito: “A atenção às práticas estéticas poderia ajudar a pedagogia a problematizar e cuidar do que nos desestabiliza atualmente, não para estabilizá-lo ou reconduzi-lo, mas para experimentar com a produção de novas imagens e discursos na formação do sujeito”. Os métodos pedagógicos de repetição e fidelidade aos modelos habituais, encontrados não só na contemporaneidade, são difundidas nos indivíduos, fazendo com que reprimam suas ideias e manifestações culturais além de os tornarem sujeitos a esse classicismo. E a estratégia a qual optei para acabar com essa homogeneidade foi o multiculturalismo, a independência de lidar com as dificuldades relativas à pluralidade e a diferença, pois é possível observa que nas escolas, atualmente, a um distanciamento e desconsideração das questões culturais, ao invés de se habituar as novas mentalidades e inquietudes dos jovens e das crianças, considerando assim: “Sentimos que a escola está em crise porque percebemos que ela está cada vez mais desenraizada da sociedade. [...] A educação escolarizada funcionou como uma imensa maquinaria encarregada de fabricar o sujeito moderno. [...] Mas o mundo mudou e continua mudando rapidamente sem que a escola esteja acompanhando tais mudanças” (VEIGA NETO, 2003:110).
Portanto, é importante visar contribuição do estudo dessa temática nos métodos de ensino aprendizagem, e propiciar a criança desenvolver autonomia e tolerância a vários aspectos