autismo
ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: Novas contribuições. Porto Alegre: Artmed, 1995. Capítulo 1 – O Psicodiagnóstico Clínico na Atualidade.
“... insisto na importância da etapa diagnóstica, sejam quais forem os instrumentos científicos utilizados na mesma.” (p. 6).
O autor defende a etapa diagnóstica no trabalho clinico, porque com ela conseguimos informações sobre as causas que levaram o paciente a consulta, conseguimos verificar também se podemos ou não atender o paciente diante das suas queixas e caso o profissional perceba que não pode prosseguir com o atendimento, ele já pode fazer a interrupção do tratamento logo no inicio. Dessa forma o autor defende que o tempo do diagnóstico não deve ser longo para não estabelecer uma relação transferencial muito difícil de dissolver.
“Diagnóstico. Conforme o exposto acima é obvio que a primeira e principal finalidade de um estudo psicodiagnóstico é a de estabelecer um diagnóstico. E cabe esclarecer que isto não equivale a “colocar um rótulo”, mas a explicar o que ocorre além do que o paciente pode descrever conscientemente.” (p. 6).
“Outra forma de utilizar os psicodiagnóstico é como meio para avaliar o andamento do tratamento. É o que se denomina “re-testes” e consiste em aplicar novamente a mesma bateria de testes aplicados na primeira ocasião.” (p.8).
Nessa segunda forma pode-se utilizar uma bateria de testes similares ou equivalentes a aqueles que foram aplicados da primeira vez.
“Existem pacientes com dificuldades para conversar espontaneamente sobre sua vida e sobre seus problemas.” (p. 8).
A terceira finalidade do psicodiagnóstico consiste em favorecer o rapport. Muitos pacientes tem grande dificuldade de falar sobre si, ou no caso das crianças muito pequenas, é interessante a aplicação de testes. Isso para que o paciente venha a ter a consciência do seu sofrimento e para que possa superá-lo.
“Na investigação. No que se refere à investigação, devemos distinguir dois objetivos: um,