autismo
O primeiro a definir o autismo foi Kanner, 1943, que após observar 11 crianças tidas como especiais chegou à conclusão que o autismo é uma incapacidade de se relacionar com outras pessoas e com objetos. Estas crianças também apresentavam desordens graves no desenvolvimento da linguagem.
O termo segundo Kanner se refere à característica de isolamento e auto-concentração.
Na década de 50 os autores norte-americanos consideravam o autismo como desenvolvimento atípico. A partir de 60 definiram-se as psicoses infantis em dois tipos, as psicoses da primeira infância e as psicoses da segunda infância.
Dentro das psicoses infantis foi colocado como AUTISMO INFANTIL PRECOCE.
Já no final de 70 Rutter descreveu a doença como sendo uma síndrome caracterizada pela precocidade de início, e perturbações das relações afetivas ou responder estímulos do meio.
Mais tarde Dr.Christian Gaudere definiu "autismo" como uma doença grave, crônica, incapacitante que compromete o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida. É caracterizada por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psicosocial e lingüístico.
De acordo com a definição da American Societ for Autism (ASA), o autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida da criança.
Apesar de termos várias definições e em diferentes épocas, elas quando não se repetem se completam. Todos os que definiram autismo concordam com a mesma idéia. É uma doença grave, que compromete a vida social da criança e que atrapalha se desenvolvimento das mais variadas formas.
CAUSAS
As causas são bem especulativas, temos conhecimento de várias possibilidades, inclusive lesão cerebral, vulnerabilidade constitucional, afasia relacionada ao desenvolvimento, déficits do sistema ativador reticular, alterações cerebrais estruturais.
INCIDÊNCIA