AUTISMO: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICO – EVOLUTIVA
EMPATIA:
Resposta afetiva apropriada à situção de outra pessoa (Hoffman, 1981). O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte." Pesquisas indicam que a empatia faz parte do comportamento humano. Mac Lean sugere que o sistema límbico, uma das partes mais antigas do nosso cérebro, e suas conexões com o córtex pré-frontal estariam envolvidas na empatia.
Estudos mostram o choro reflexo do recém-nascido como um precursor possivelmente inato de ativação empática. Esse choro reativo é evidenciado como resposta ao choro de um outro bebê, sendo descrito como um choro vigoroso, intenso, semelhante ao choro espontâneo.
As pesquisa de Hoffman mostraram que crianças menores de 1 ano, que não têm consciência de individualidade, confundem a dor do outro com a sua própria, agindo como se ela mesma estivesse sentindo dor. Já as crianças entre 1 e 2 anos, que não têm noção de que as pessoas têm pensamentos e sentimentos, tentam ajudar fazendo algo que agradaria a elas mesmas, enquanto crianças de 3 e 4 anos manifestaram preocupação e apresentaram comportamento de ajuda.
A super-ativação empática ocorre quando a ativação empática é tão intensa que o observador volta a atenção para si mesmo em vez de voltá-la para a “vítima”.
Quando a “vítima” exibe sinais de alívio ou alegria após ter sido ajudada, a pessoa que ajudou pode sentir alegria empática. Uma vez tendo experienciado alegria empática, a pessoa pode sentir-se motivada a ajudar novamente de modo a sentir a alegria empática outra vez.
A empatia é uma característica fundamental nas relações humanas e é extremamente valorizada na relação entre o profissional e seu clientes/paciente.
Pesquisas revelam que o bocejo contagioso tem relação com a empatia, acreditando-se que a empatia