O Autismo é uma psicopatologia descoberta em meados de 90, onde tal é caracterizada por uma síndrome que envolve aspectos cognitivos, perceptivos e sensoriais. É uma patologia pouco conhecida, mas que vem sendo estudada cada vez mais, abrindo espaço para novas descobertas, motivos, prevenções, e tratamento. De acordo com as pesquisas realizadas, juntamente com a entrevista com a psicóloga A.L, pôde-se se observar que o autismo se trata não só de uma psicopatologia, como também um estado de consciência. Segundo a psicóloga, a pessoa que passa a ter um estado autista, se dá pelo fato de que o sujeito não suporta a realidade do mundo real, portanto cria um mundo dele. Há uma série de características que podem classificar um sujeito autista, dentre eles, a dificuldade de contatos visuais, dificuldade em relacionamentos com outros sujeitos, dificuldade de se comunicar verbalmente, dentre outros.Foi ressaltado também que não existem sintomas diretos que possam se correlacionar com o autismo, logo, uma criança com dificuldades na fala, ou dificuldades de se entrosar em um grupo social, não pode ser diagnosticada como autista, este fato foi enfatizado na entrevista com a psicóloga A.L., onde a mesma afirma que muitas crianças apresentam tais sintomas, mas logo após a interação maior com os outros, tais sintomas desaparecem. Entrando novamente a teoria do "estar autista". Na psicanálise há uma teoria, onde se existe um autismo orgânico, e outro tipo de autismo, provocado pela mãe. Onde tal se inicia a partir de uma falha no complexo de édipo e no processo de maturação. Tal teoria, quando perguntada na entrevista, foi descartada, logo afirmando que o único autismo que se é considerado é o orgânico. A questão da cura é um aspecto delicado, quando se fala de autismo. Existem teorias que supõem a cura para tal, existem relatos que dizem comprovar a cura de tal, existem remédios, terapias, até mesmo dietas com a retirada de glutém, que prometem a cura para o autismo.