Aula
Vimos até então que a gestão contábil e a gestão financeira são de extrema importância para decisões gerenciais, pois possibilitam ao pequeno gestor compreender as principais ferramentas e os principais indicadores utilizados na apuração de resultados que revelarão se a empresa está obtendo sucesso ou, pelo menos, caminhando em direção a ele. Nesse sentido, a gestão de custos vem agregar ainda mais conhecimento ao pequeno empreendedor, pois os dados e as informações obtidas através da análise e da mensuração dos custos possibilitam um melhor planejamento financeiro e uma administração mais eficiente.
Ferronato (2011, p. 151) explica que a gestão de custos é intermediária à gestão financeira e à gestão contábil, sendo complementar às duas técnicas gerenciais. Por ser intermediária, utiliza-se dos conceitos financeiros e dos conceitos da contabilidade, além de adicionar outras técnicas extracontábeis a fim de atingir os objetivos propostos, que são fornecer dados para as decisões empresariais.
O estudo da gestão de custos inicia-se pela definição e diferenciação dos seguintes termos, segundo o autor do livro-texto:
Gastos: é todo sacrifício econômico para aquisição de um bem ou serviço ou para a realização de uma atividade ou transação como, por exemplo, os gastos com compras de matéria-prima para produção ou os gastos com a folha de pagamentos dos funcionários. Para todo gasto, existe um desembolso, entendido como o pagamento pelo sacrifício, podendo ocorrer antes, durante ou depois do gasto realizado.
Investimentos: são todos os gastos que possuem alguma finalidade específica e que futuramente trará benefícios econômicos, os quais, com o passar do tempo, serão transformados em custos ou despesas. Um exemplo de investimento é o gasto com aquisição de matéria-prima para estocagem que, futuramente, se transformará em produtos para venda, trazendo retornos financeiros.
Custos: são todos os gastos relacionados à produção de bens e/ou