Hist Rias Cruzadas Juliana
Sketer, uma jovem jornalista de classe alta, retorna a sociedade determinada a ser escritora. Após conseguir um emprego no jornal local, ela decide contar o drama das empregadas domésticas, que sempre eram negras, de baixa renda e moravam no subúrbio, sofriam mais discriminação que os demais afro-descendentes da cidade.
Além de haver regras para elas falarem com os brancos, ainda sofriam quanto a utilização de transporte público e ocupação de assentos, ainda como se não bastasse tudo isso, sofriam também discriminação no próprio local de emprego, sendo vistas sempre como inferiores e ignorantes. Não havia qualquer relação que não fosse trabalhista e não envolvesse ordem entre as patroas e suas empregadas.
No filme, há um momento no qual uma das personagens levanta a idéia de criar uma lei para proibir que elas utilizem o mesmo banheiro dos demais membros da casa, alegando que as empregadas possuem germes e outros malefícios que não podem sem compartilhados.
A jovem Sketer, após voltar para cidade natal, se depara com todos esses escândalos, que se tornaram cada vez mais absurdos. Indignada, ela se aproxima da empregada de uma de suas amigas para receber ajuda com uma coluna doméstica no jornal, tendo logo depois a idéia de escrever um livro do ponto de vista dessas reprimidas mulheres há muito tempo discriminadas.
Tarefa nada fácil, pois de trinta e uma mulheres consultadas apenas duas concordaram em falar, e para que algo fosse publicado seria necessário, pelo menos doze histórias, apesar da grande maioria considerar uma causa justa, tinham medo da repreensão que poderiam sofrer.
Após uma doméstica ser acusa injustamente de roubo, por implicância dos patrões que eram brancos, todas as domésticas decidiram contar sua história e com isso o livro pode ser escrito.
Por fim o livro foi publicado, porém foi utilizado material