Aula O poder central e o poder local
PODER LOCAL
Profª Drª Rogéria Antunes
Poder Central
Após o término da Guerra Fria as relações de poder passaram a sofrer considerável influência dos “blocos regionais”.
Nesta perspectiva os “megablocos” teriam maior poder
em
prejuízo
dos
Estados
nacionais.
OBS: Por volta de 1990 acreditava-se que os “blocos regionais” com maior poder seriam liderados por: EUA, Alemanha e
Daí a interpretação de que os mercados regionais definiriam uma “nova geografia regional do mundo” já que o poder ficaria concentrado nas mãos dos grandes blocos internacionais. Segundo VESENTINI (2000), esta visão pode ser
pode
discussão, pois,
ser
colocada
em
os mercados regionais
não apresentam coesão em relação as questões políticas e diplomáticas.
Ex: O Reino Unido, normalmente, se alinha aos EUA nos conflitos mundiais.
É importante observar que:
• A regionalização (blocos econômicos) é uma realidade,
mas,
o
poder
dos
mercados regionais é relativo.
• Os mercados regionais correspondem “a forma pela qual a globalização avança e não uma nova divisão do mundo ou um fechamento dos continentes em ‘blocos’ alternativos.” (VESENTINI, 2000)
A ideia de sistema-mundo
Nesta perspectiva o “sistema global”
(ou
“sistema-mundo”)
tornou-se
privilegiado diante do enfraquecimento dos Estados nacionais.
OBS: A base do “sistema-mundo” seria a economia capitalista mundializada mantida pela competição (lógica do sistema global).
“... Seria a economia (e não a geopolítica) que determinaria
teria(m)
um
desempenhar
o(s)
papel no Estado(s)
que
hegemônico
interior
do
a
“sistema-
mundo” (VESENTINI, 2000)
O
espaço
mundial
na
perspectiva
do
“sistema-mundo” seria caracterizado por:
-“centro
do
sistema”(potências
hegemônicas)
-“periferias”(países
com
economias
Para Peter J. Taylor existem três níveis de escala geográfica:
1) Local-urbano
2) Nacional
3) Global
O autor destaca a ideia de totalidade no sentido de manter a coerência entre
as