Resumo aula 14 de janeiro de 1976
Foucault, ao propor um ensaio da aula 14 de Janeiro de 1976, busca fazer uma análise crítica “da guerra como princípio eventual de análise das relações de poder”, ou seja, de como a utilização desse mecanismo embasa todo o esquema político e jurídico das sociedades. O mapa conceitual aqui então proposto, foi dividido em duas partes. A primeira abrange de uma forma mais genérica como se dá essa relação entre poder, direito e verdade, quais implicações surgem a partir desse contexto político e como podemos prever algumas consequências desse triângulo. Na segunda parte, no entanto, a proposta é trazer, de forma mais explícita, os dois métodos tratados por Foucault (soberania e dominação) e as precauções do método propostas por ele para alcançarmos o método de dominação em detrimento ao de soberania. A partir da divisão do mapa conceitual, é importante trazer, com base no texto nas aulas propostas, que o ponto central do autor é ressaltar o “como” do poder desde o século XVII até os dias atuais, ou seja, qual o funcionamento real das instituições dotadas de poder, quais os limites abarcados pelas verdades construídas e o Direito para legitimação desse poder e como foi o desenrolar desse poder nos períodos subsequentes. O ponto de partida de sua análise foi o triângulo da política liberal, no qual o poder está no topo, intermediado pelo Direito e pela verdade em sua base e a ideia central é de que o poder precisa dessa legitimação jurídica de uma dada verdade para própria ratificação, poder esse que tanto apresenta calcado na figura de um monarca, ressaltando o poder régio, método esse que teve força nas sociedades ocidentais no período da Idade Média, como também na figura de um corpo de instituições e micro poderes atrelados em um só. Naquela, a unidade do poder estava nas mãos de um indivíduo considerado “corpo vivo” da