Aula temática 2
No Brasil, os principais fluxos migratórios são de nordestinos que vão para o Sudeste, Centro-Oeste e Amazônia, e de sulistas rumo ao Centro-Oeste e Norte. Desde os anos 60, estas duas últimas regiões têm sido muito procuradas devido à expansão das fronteiras agrícolas, à abertura de garimpos e a obras, como usinas hidrelétricas e rodovias. Segundo o Censo de 1991, suas taxas de crescimento são as maiores do país na década de 80.
A região Nordeste responde pelo fluxo de migrantes mais antigo e numeroso. Sua participação na população total do Brasil vem diminuindo desde o primeiro censo, feito em 1872. De 46,7% na época, caiu para 28,9%, em 1991. Além dos fatores climáticos e de solo, esse fluxo também é atribuído a má distribuição da terra e outras questões sociais.
A urbanização é outro fenômeno decorrente da migração interna, mais especificamente do êxodo rural. Ocorre devido às transformações tecnológicas introduzidas no campo e às precárias condições de vida do trabalhador rural.
Na década de 90, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte se mantêm como áreas de atração de migrantes. Entretanto as grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, têm sido trocadas pelas cidades periféricas de suas regiões metropolitanas ou pelas cidades médias do interior do estado. https://amigonerd.net/outras/colegial/formacao-da-populacao-brasileira Além da corrente migratória mais antiga do país, a de nordestinos em direção à região Sudeste, também é significativo hoje o fluxo de nordestinos e sulistas em direção às regiões Centro-Oeste e Norte. Atraídos pela expansão da fronteira agrícola e pelos garimpos, os migrantes