Aula-Defeitos em soldas
Consequências da operação de soldagem
Tensões e distorções
Alterações microestruturais
Defeitos
dimenionais estruturais Defeitos dimensionais distorção preparação incorreta da junta dimensão incorreta da solda perfil incorreto da solda formado incorreto da junta
Defeitos estruturais porosidade inclusões de escória falta de fusão falta de penetração mordeduras trincas
Defeitos dimensionais
Distorção
Mudança de forma da peça devido às tensões geradas por transformações térmicas do material.
Origem das tensões residuais em soldas
Dilatação térmica α = coeficiente de dilatação térmica
Origem das tensões residuais em soldas
Supor três barras de um aço de baixo carbono de mesmo comprimento e seção e unidas em suas extremidades por duas bases
•nenhuma barra pode se alongar ou contrair independentemente das outras
•barra central aquecida
•barras externas mantidas a temperatura ambiente
Resultado:
•tensões de compressão se desenvolverão na barra central
•tensões de tração se desenvolverão nas barras laterais
A-B a restrição da dilatação térmica cria tensão de compressão na barra central
B Quando a tensão na barra central atinge o limite de escoamento, esta passa a se deformar plasticamente
B-C o valor da tensão na barra central cai à medida que a temperatura aumenta pois o limite de escoamento diminui com a temperatura
C a barra central se contrai com a queda da temperatura C-D as tensões de compressão na barra central são reduzidas e tornam-se trativas acima da temperatura ambiente devido à sua deformação plástica, a barra se tornou mais curta do que as externas
D-E a barra central passa a deformar plasticamente até atingir a temperatura ambiente Origem das tensões residuais em soldas à temperatura ambiente barra central
tensões de tração com valor próximo ao do limite de escoamento do material
barras externas