Aula 6 - cores
Aula 6 - A Cor na Arte
5.1 Exercício interdisciplinar - Arte, Ciência e Tecnologia.
Estudos realizados sobre a Teoria da Cor serviram de fundamentos para alguns movimentos artísticos.
A aplicação das cores quando as cores primárias da luz e do pigmento são transformadas em secundárias e numa infinidade de matizes intermediários constituem um pólo de atração irresistível para todos os que se ocupam das Artes Visuais.
As passagens cromáticas pelos diferentes matizes e diferentes tonalidades tornaram-se um ponto de interesse bastante explorado durante a história das artes.
Desde que Isaac Newton, em 1660, decompôs a luz solar mediante um prisma de cristal situado na trajetória de um raio solar e identificou a sucessão das sete cores fundamentais, o interesse pela cor foi intensificado até que, no século XIX, foi um dos focos da pesquisa científica, que interessou não apenas aos cientistas, mas também a muitos outros artistas, sobretudo Eugène Delacroix, (1798-1863) cujo o gosto pelo exótico e força dramática de sua pintura o caracterizaram como um dos maiores pintores românticos franceses. O uso peculiar que ele fez da cor abriu caminho para os grandes mestres impressionistas e pós-impressionistas, entre eles Monet (1840-1926), Cézanne (1839-1906), Gauguin (1839-1906), Picasso (1881-1973) e aqueles que integraram o Movimento Impressionista.
As descobertas relacionadas aos conhecimentos da Física e as conseqüentes misturas aditivas das cores , juntamente com aquelas descobertas pertinentes aos estudos desenvolvidos pela Química, utilizadas no manuseio das cores primárias do pigmento, e suas misturas, constituindo o que se denomina de mistura subtrativa das cores , levaram à confecção e à descrição de vários esquemas de combinação e descrição das cores, numa abordagem que reuniu, inegavelmente, Ciência e Arte. Por outro lado, além dessas descobertas sobre a cor, já se pesquisava também sobre as implicações dos mecanismos