Aula 7 - cores
Última 7- Impressionismo
O Impressionismo foi um movimento artístico francês, que utilizou a pesquisa científica contemporânea realizada sobre cor, incluindo o trabalho feito por Miguel Engene Chevreul (1786-1889) para conseguir uma representação mais exata da cor.
Embora não tenha nenhum interesse em cores da mesma maneira que um artista, é improvável que outro químico tenha influenciado o desenvolvimento da arte tanto quanto Chevreul. Ele foi um químico francês que trabalhava com a fabricação dos famosos tapetes Gobelin e nunca conseguia dar ao produto a cor quer imaginava. Depois de muitas pesquisas, chegou à conclusão de que as cores não dependiam apenas da química dos corantes, e sim da influência das cores diferentes muito próximas, no sistema visual. Resolveu, então, estudar o fenômeno em bases científicas e publicou, em 1889, o artigo “Sobre a lei do contraste simultâneo das cores e da mistura dos objetos coloridos”.
Figura 48 - Disco simultâneo colorido de Chevreul
O trabalho de Chevreul influenciou vários movimentos de arte, como Impressionismo, o Neo-Impressionismo e o Cubismo, conforme afirma Argan:
[...] Embora Manet ainda não aplique as leis das cores complementares (ou “dos contrastes simultâneos”), como posteriormente farão os impressionistas, todo o seu espaço pictórico é entremeado por essas relações. (ARGAN, 1999, P.97.)
Essas leis sobre os contrastes fizeram com que Chevreu desenvolvesse também o “Círculo da cor de 72 segmentos”. Esse círculo define a tonalidade das cores em direção ao branco ou ao preto. Figura 49 - Circulo da cor de 72 segmentos de Chevreul
Figura 50 - Representação tridimensional do Círculo de 72 segmentos de Chevreul
Israel Pedrosa em seu livro “Da Cor à Cor Inexistente” destaca o trabalho de Chevreul:
[...] Michel-Eugène Chevreul , químico francês [...]