Aula 10
estudo da insolação e o projeto das proteções solares
Arquitetura e Urbanismo
Profª Ma Nayda Rocha
Com o conhecimento explicitado nas aulas anteriores vocês passaram a conhecer o ‘b a ba’ do processo inicial da insolação:
1)
2)
determinar a direção horizontal (o azimute) e a altura do sol e, principalmente, 2) os horários de insolação de uma fachada nas datasbases, dada a orientação (o azimute) como no caso ao lado.
Fachada Az. = 45°: horários de insolação
Azimute e insolação
Determinar o azimute das fachadas a partir da planta e tendo o Norte definido (no caso, definido de diversas maneiras mas que sempre permitem, de uma forma ou de outra, identificar o azimute de qualquer uma das fachadas; quando a planta é retangular as demais fachadas terão azimute somando-se 90º seguidamente.
Quando a planta é irregular, isto é, ângulos não retos, é preciso uma certa disciplina na aplicação de conceitos básicos da geometria elementar. As plantas abaixo, um triângulo e um quadrilátero irregular podem ter suas fachadas definidas (seus azimutes) a partir de critérios geométricos, confira
Os ângulos internos de um quadrilátero somam sempre 360º.
Assim, os ângulos 1 e 2 são suplementares (1 + 2 = 180º)
Definindo as orientações das fachadas Para entender bem o caminho aparente do sol e para poder decidir e projetar proteções solares utilizamos o Transferidor de Ângulos de Sombra:
Ângulos
verticais, brises horizontais
Transferidor de ângulos de sombra
Adaptado de CAVALEIRO e SILVA, 1969, p. 90
Ângulos horizontais, brises verticais
Transferidor de Ângulos de Sombra
A primeira aplicação do transferidor é a análise mais detalhada da insolação que atinge uma fachada identificando a posição do sol, pela direita, frontal, pela esquerda, com altura baixa, média ou alta.
D: solst. inverno, 10 horas: vem frontal, com altura média.
E: solst. inverno, 12 horas: vem pela esquerda, com maior altura. F: equinócios, 08 horas: vem pela direita, com