Augusto Comte
Comte acreditava que a mudança social estava situada na mente, na qualdade e quantidade de conhecimentos sobre as sociedades. Com base nisso, ele afirmou que a humanidade percorreu três estágios no processo da evolução do conhecimento:
Primeiro Estágio - teológico. As pessoas atribuíam a entidades e forças sobrenaturais as responsabilidades pelos acontecimentos.
Segundo Estágio - metafísico. Surgiu quando as entidades sobrenaturais foram substituídas por ideias e causas abstratas e, portanto, racionais.
Terceiro Estágio - positivo. Corresponde à era da ciência e da industrialização, na qual se invocam leis com base na observação empírica, na comparação e na experiência.
Este último estágio foi ampliado porque a ciência tem desenvolvimento contínuo, sempre em busca de mais conhecimentos, que geram um crescimento quantitativo e qualitativo constante.
Em termos sociológicos, Comte dividiu seu sistema em dois campos: o estático e o dinâmico, que estariam expressos nas palavras ordem e progresso.
Sua opção era conservadora, pois admitia a mudança (progresso), mas limitava-a a situações que não alterassem profundamente a situação vigente (ordem). A expressão que pode resumir bem seu pensamento é: "nem restauração nem revolução", isto é, não devemos voltar à situação feudal nem querer uma sociedade diferente desta em que vivemos.
O pensamento positivista pregava um modelo de sociedade organizada, onde o poder espiritual não teria mais importância, sendo os sábios e cientistas a primazia nas decisões. Entre seus lemas destaca-se: "Não há problema que não possa em última instância ser