Até que a modernidade nos separe
Capitalismo e Amor
As relações amorosas na modernidade
Na modernidade, as principais discussões giram em torno das relações humanas e amor. Estes que estão um tanto quanto banalizados, os laços amorosos estão cada vez mais enfraquecidos, os namoros não costumam durar por muito tempo, assim como os casamentos, que apesar de terem a promessa de eternidade, duram até um determinado tempo, e a partir daí cada parte do casal vai viver sua vida podendo até se casar mais vezes com diferentes pessoas.
Verifica-se então, nessa modernidade, uma liquides das relações humanas, segundo Bauman em "Amor Líquido", os laços afetivos estão muito submetidos às condições desse tempo. Ou seja, o amor deixou de ser eterno para se tornar banalizado e descontínuo.
O afeto fica camuflado, e as relações estão cada vez mais frias e são tratadas como "negócios", o indivíduo trata o outro como mercadoria e os relacionamentos como investimentos. Ao início de um relacionamento analisa-se o que este pode trazer de lucro e o que pode trazer de prejuízo, causando uma dificuldade imensa de solidez em um relacionamento.
Todos os meios de comunicação estão evoluindo e estes são extremamente importantes para as relações humanas, facilitam a comunicação com pessoas a grandes distâncias. Esse é mais um fator que contribui para a frieza dos relacionamentos na era atual, os meios de comunicação facilitam a comunicação a distância favorecendo a frieza, o contato humano fica cada vez mais escasso e desnecessário.
A sociedade capitalista apóia os relacionamentos e encoraja as pessoas a entrarem em relações, como casamentos, pois com os fracassos destes, a sociedade lucra. Ela oferece terapias, livros de auto ajuda, remédios ( anti depressivos, viagra), e outros, para que a pessoa possa supostamente