Até que ponto usar violência é legítimo?
Bom, como já vimos anteriormente, a violência é um assunto muito complexo, subjetivo e que causa vários tipos de discussões, algumas até polêmicas. Recapitulando, existem vários tipos de violência: a física, moral e psicológica; todas têm impactos negativos e podem ser muito prejudiciais à formação de um indivíduo.
Mas neste trabalho em questão, focaremos em um tipo de violência específico: a violência infantil. Esse, de fato, é um assunto muito polêmico, pois causa diversas reações pelo fato de sermos diferentes por natureza e consequentemente termos diferentes visões diante deste assunto.
Defendo o ideal de que a violência (tanto física quanto psicológica) nunca deve ser usada como meio para se educar uma criança, pois quando se ensina que bater ou gritar é a solução, o menor passa a acreditar que essa é a forma normal e correta de se comportar. No Brasil, dentro da Legislação Brasileira, temos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no qual tem o seguinte artigo: “Art. 5º – Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”. E esse artigo é só uma amostra perto de outras diversas leis que existem em nosso país para proteger e garantir a o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária do menor de idade. O verdadeiro problema é que simplesmente em nosso país leis não são praticadas e nem respeitadas, o que é uma verdadeira pena.
Sintetizando e voltando à nossa pergunta-tema: até que ponto usar violência é legítimo? Eu respondo: NUNCA. Violência nunca foi e nunca será uma qualidade requerida pela lei, e nunca será vista com bons olhos, pelo menos no meu ponto de vista.
Rayanna Rolim – 2º ano