Atuação do intérprete de libras no âmbito acadêmico
Diná Souza da Silva Kartya Vieira Moreira Universidade Federal do Ceará
Eixo Temático: Discurso e tradução/interpretação de/para a língua de sinais Resumo: Com o crescente apoio da legislação, o profissional intérprete de língua de sinais (ILS), no Brasil, vem galgando, cada vez mais espaço de inserção. Assim, se propõe discutir sobre a presença do intérprete de língua de sinais no processo de aprendizagem do aluno surdo, uma vez que a educação tem solicitado este profissional, sem, no entanto conhecer a sua função e abrangência na sala de aula. A presente descrição de experiência trata das vivências, de como os interpretes de língua de sinais atuam no ensino superior e na pós-graduação dentro de uma proposta de educação inclusiva. Estudos como uma anterior formação e preparação dos docentes para desempenharem suas funções, diante da realidade e especificidades que surgem ao ter uma pessoa surda e o interprete de língua de sinais em sala de aula, a atuação dos próprios interpretes para a árdua tarefa de entremeação lingüística e cultural no âmbito acadêmico. Os trabalhos que se ocupam em refletir sobre o intérprete de língua de sinais ainda são escassos e, quando sobrevêm, são principalmente redigidos por teóricos da educação que sondam o assunto apenas para locar a língua de sinais, e para discursar sobre este, como sendo mais um recurso pedagógico “canalizador” e “moderador” do processo de aprendizagem. Por fim, este artigo objetiva também realizar uma aproximação entre aspectos teóricos e a prática do intérprete de língua de sinais, seus lances adversos existentes, de caráter institucional e burocrático, diariamente presenciados no trabalho do intérprete de língua de sinais, entre outros, apresentando-os a fim de refletirmos sobre os possíveis caminhos para a atuação desse profissional neste nível de ensino. Palavras chave: interprete de língua de sinais; educação inclusiva; atuação, lingüística.
Introdução
A