Atps etapa 3 Fund. Filosófico da educação
Não é de hoje que a arte e cultura estão inseridas na vida do ser humano. Também não é nenhum absurdo afirmar que essas formas de expressões já nasceram com o homem, pois desde idade da pedra o homem já manifestava atividades artísticas nas cavernas onde vivia através de desenhos. Como toda e qualquer atividade humana ela veio se transformando, adaptando-se e melhorando ao longo do tempo até chegar ao cenário contemporâneo, muitas vezes se desviando da sua idéia original. É o caso da cultura industrial, que por vários anos alcançou o status de lazer e apreciação e no período mais recente, o que leva bastante decepção a vários artistas e pensadores, estagnou-se apenas como “mais uma forma de ganhar dinheiro”, é vista como nada mais do que uma forma de distrair os indivíduos da sociedade de massa, apenas um meio pra enriquecer o sistema capitalista cada vez mais inflado de sede por lucro. O termo, que surgiu com filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) no ensaio “Dialético do Esclarecimento” (1947), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial, que trazia a idéia que a arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis da oferta e da procura do mercado. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade. Como podemos ver, o termo apareceu no final da década de 40 aonde a Segunda Guerra Mundial chegara ao fim, num cenário em que a Europa se encontrava em pedaços e a população encontrava-se em um meio totalmente sem esperanças quanto suas pretensões sejam em qualquer aspecto, o que favoreceu o