Atps de Libras Pedagogia
Desde o princípio da humanidade, a surdez tem sido caso de polêmica, vem sempre acompanhado de preconceitos. O surdo, usuário de língua de sinais, ainda é um desconhecido para a grande maioria dos professores de ensino e tecnológico. Sabem-se muito pouco sobre a surdez e como os surdos se comunicam. Para muitos, a surdez é considerada com deficiência mental, deixando o desafio para os educadores, lingüísticos, profissionais da área médica e para a própria família.
No aspecto médico, caracteriza-se pela limitação e conhecimento do som, em grau variado, o que dificulta a aquisição da linguagem oral e de forma natural, então a comunidade surda passa a usar a língua de sinais como primeiro meio de comunicação, despertando o sentimento de pertencimento a uma cultura. Nem todos os surdos se consideram membros de uma comunidade, há uma diferença em compreender a surdez como deficiência e compreendê-la como diferença.
A própria sociedade cria a situação de exclusão tanto político como sociais culturais e educacionais. Isso acontece por que os surdos não são vistos através das suas potencialidades, mas encarados como incapazes. Pode-se dizer que o termo surdo é o meio do qual as pessoas que não ouvem referem-se a si mesmos e a seus pares, definindo pessoa surda como aquela que vivencia um déficit de audição impedindo-a de adquirir, de maneira natural, a língua oral auditiva.
Nos estudos Surdos não se utiliza a expressão deficiente auditivo. O conceito de surdez, visto que a expressão é a utilizada no contexto médico-clínico, para vencer essa barreira surgiram a Língua Brasileira de Sinais. – LIBRAS que é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão. A língua da comunidade surda brasileira tem suas regras gramaticais o que facilita o desenvolvimento deles. A linguagem facilita e proporcionam o desenvolvimento cognitivo da criança surda favorecendo a produção da escrita e servindo de apoio para leitura e