ATO DE DOAR
A importância da conscientização do cidadão para tornar-se um doador de sangue, respeitando sua soberania é antes de tudo acabar com os mitos e as crenças que norteiam a doação de sangue. Questões que influenciam o cidadão comum em sua disposição e decisão de doar sangue como a crença de que uma vez doador, sempre doador, ou seja, a pessoa crê que o ato de doar sangue deverá ser repetido sempre, todos os anos de sua vida. O possível doador ainda acredita que o sangue que será retirado de suas veias provocorá um enfraquecimento orgânico ou que ele será contaminado com doenças infecto-contagiosas no momento da doação. Estes são alguns tabus e preconceitos populares que devem cair por terra através de campanhas, que devem primeiramente advir do Estado, através do Ministério da Saúde e dos departamentos reguladores da saúde, considerando-se que a captação de doadores é um processo no qual os membros das comunidades devem estar comprometidos e empenhados.
Palavras-Chave: captação de doador de sangue – fisiologia do sangue - hemocentro INTRODUÇÃO
O ato de doar sangue não deve ser compreendido apenas pela magnitude da ação de estar contribuindo para a salvação de muitas vidas que dependem de tais doações ou para assegurar o direito à vida que todos os seres humanos possuem.
Não existem substitutos para os doadores, não existem máquinas que fabriquem sangue ou plaquetas, portanto o doador é uma pessoa especial, principalmente porque numa única doação ele pode estar salvando até quatro vidas .
Muitos são os fatores que impedem este ato, os quais são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, com vistas à proteção, não somente do doador, mas também daquele que receberá o sangue doado.
Existem vários impedimentos para a doação, alguns temporários e outros definitivos, como é o caso da Hepatite após os 10 anos de idade; evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, AIDS (vírus HIV),