Atitudes, conceito, processo e formacao de mudancas de atitudes
Segundo Jodelet (2001), a representação social, é uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, com um objetivo prático, e que contribui para a construção de uma realidade comum a um conjunto social (p. 22).
Para Wagner (1998), representação social é simultaneamente um conteúdo mental estruturado isto é, cognitivo, avaliativo, afetivo e simbólico sobre um fenómeno social relevante, que toma a forma de imagens ou metáforas, e que é conscientemente compartilhado com outros membros do grupo social. É um processo público de criação, elaboração, difusão e mudança do conhecimento compartilhado (p. 3-4). Já a perspectiva de Doise (1985), concebe as representações sociais como princípios geradores de tomadas de posição ligadas a inserções específicas dentro de um conjunto de relações sociais, e que organizam os processos simbólicos que intervêm nessas relações (p. 246).
3. Representação de si e dos outros
Segundo Goffman, na representação de si os indivíduos atuam de maneira a tentarem convencer de uma impressão que ele deseja que os outros tenham dele, utilizando várias tecnicas.
Um dos primeiros aspectos salientados por Goffman é a importância da obtenção de informações.
Quando inicia-se uma interação os indivíduos procuram colher o máximo de informações possíveis sobre o outro, afim de que se possa definir de forma clara a situação, o que uns esperam dos outros.( goffman, 2006﴿. A forma de coleta dessas informações é diversa: existem diversas formas de indícios que as transmitem. Alguns indícios são suposições baseadas em experiências passadas, ou seja, aplicam-se estereótipos não comprovados ao indivíduo que age, se veste e frequenta determinado cenário social baseando-se em experiências anteriores. Outros, são provas documentadas apresentadas pelo indivíduo, ou a confiança no que ele diz.
As vezes o tempo de interação é muito curto, outros lugares não permite uma interação aprofundada. Desta maneira, o