Aterro sanitário de anápolis
Anápolis sai na frente de outros municípios goianos com a regularização permanente do Aterro Sanitário da cidade. A licença ambiental para funcionamento do local foi expedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) nesta semana e tem validade até julho de 2015. Mais de 120 cidades do estado continuam tratando o lixo de forma irregular e inadequada.
O diferencial, que garantiu a legalidade do Aterro, foi a implantação de lagoas de tratamento de chorume, que foram construídas e entregues pela Prefeitura em dezembro do ano passado. Além disso, o município também se destaca na operação correta e manutenção do local, quanto à disposição dos resíduos domésticos e hospitalares.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Henrique Ribeiro, o Aterro Sanitário de Anápolis sempre recebia licenças em caráter precário, com o prazo de apenas seis meses. “A construção das lagoas de chorume foi primordial para conseguirmos essa licença. Apenas Anápolis e Goiânia possuem esta forma de tratamento”, destacou.
Em consonância com as exigências da legislação ambiental e em respeito à qualidade de vida da população, Anápolis inaugurou quatro lagoas para tratamento de chorume no Aterro Sanitário do município que tratam, de forma adequada, o líquido escoado na decomposição do lixo orgânico do Aterro Sanitário.
Depois da água e do esgoto, o lixo é o maior problema ambiental das cidades brasileiras. O destino correto do lixo doméstico é o aterro sanitário que deve possuir as ferramentas capazes de minimizar o impacto ambiental. O processo de tratamento do chorume é fundamental para o meio ambiente. Caso não seja tratado, ele pode atingir lençóis freáticos, rios e córregos, levando a contaminação para estes