Atenção
Por outro lado, a atenção também é entendida como o mecanismo que controla e regula os processos cognitivos. Em certas ocasiões, chega mesmo a actuar de forma inconsciente.
Os psicólogos estabelecem dois tipos de determinantes da atenção: determinantes internos (aqueles que são próprios do indivíduo e que dependem dele) e determinantes externos (que resultam do meio que o rodeia).
No primeiro grupo, podemos mencionar o estado orgânico (as pulsões que a pessoa sente ser estimulada), os interesses (relacionado com aquilo que atrai a pessoa. Por exemplo: um adepto de desporto irá prestar muita atenção/dar muito valor a um jogo de futebol), a sugestão social e os cursos do pensamento.
De entre os determinantes externos, destacaremos a potência do estímulo (por exemplo, um som alto), a modificação (uma alteração no campo de percepção), o tamanho (uma imagem imponente), a repetição (um estímulo débil que ganha força/intensidade ao ser repetido de forma constante), o movimento (um deslocamento que dá origem a uma reacção), o contraste (um estímulo que contrasta com o meio envolvente) e a organização estrutural.
O vocábulo atenção também pode ser usado na sua qualidade de cortesia ou gentileza (a atenção enquanto demonstração de respeito para com alguém) ou ainda em forma de exclamação para alertar o destinatário/receptor no sentido de este tomar cuidado com algo em concreto (antes de atravessar a rua, por exemplo, por ser algo que deve fazer com cuidado e cautela pelo perigo que pode constituir).
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