Assédio moral
O assédio moral em ambientes de trabalho constitui um tema muito discutido na atualidade. A questão é antiga, mas a sua manifestação jamais se deu de forma tão contundente como agora .O assunto vem recebendo um destaque especial na mídia e em meios jurídico e político nos últimos tempos, em razão da tendência atual de humanização nas relações de trabalho. À medida que tem aumentado a representatividade de mulheres nas empresas, em diversas funções e níveis hierárquicos, o assédio moral pode se tornar crítico, já que está geralmente correlacionado às disputas de poder e competitividade. Diante da crescente presença feminina no mercado de trabalho, este comportamento tem se espalhado. Os assediados citaram como comportamentos adotados pelo assediador: ânsia por produtividade, geração de conflitos, controle exagerado, pressão para que a vítima não faça valer seus direitos, desvio de função, humilhações e insinuações desdenhosas. Com os dados levantados em pesquisas sobre assédio moral, verificou-se que as mulheres pertencem ao grupo mais assediado. Em categorias tradicionais reservadas aos homens, as mulheres, quando chegam, recebem brincadeiras grosseiras e têm o trabalho desconsiderado. O assédio moral, incluindo o do tipo sexual, é um reflexo da cultura da sociedade, pois os fatores históricos, sociais, econômicos e culturais de uma sociedade influenciam a visão dos indivíduos em relação ao sexo, trabalho e papel social. O assédio moral, além de dano pessoal, tem sido interpretado por alguns cientistas do direito como Acidente de Trabalho, pois quando o trabalhador sofre o assédio moral e apresenta transtornos psíquicos e crises emocionais, o empregador simplesmente o demite e nem sequer preocupa-se com a saúde daquele, que em muitos casos, fez de um tudo pela empresa, realmente vestiu a camisa da organização por assim dizer.Ao menos dessa forma, o empregado, vítima de assédio moral poderá ter condições de