Assédio Moral

Introdução

A violência moral no trabalho não é um fenômeno novo, podendo-se dizer que é tão antiga quanto o próprio trabalho. A globalização e a conseqüente flexibilização das relações trabalhistas trouxeram gravidade, generalização, intensificação e banalização do problema.
O assédio moral vem se tornando um fenômeno freqüente nas discussões trabalhistas. Situações de assédio moral são tão antigas quanto a própria origem do trabalho. Todavia, atualmente, vem despertando maior interesse, principalmente das organizações e sindicatos, que recebem cada vez mais queixas de seus colaboradores em relação às chefias.

Conceito de assédio moral
“Hirigoyen (2002, 2005) e Freitas (2007) definem Assédio Moral como qualquer atitude abusiva e repetida que se manifesta por comportamentos, palavras, atos, gestos ou escritos. Atenta contra a personalidade, a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa e, muitas vezes, põe em perigo o seu emprego e a qualidade do ambiente de trabalho. São consideradas como atitudes abusivas no trabalho marcar tarefas com prazos impossíveis, impor o cumprimento de tarefas triviais, além de tomar crédito de idéias de outros, ignorar ou excluir um funcionário só se dirigindo a ele através de terceiros, sonegar informações, espalhar rumores maliciosos, criticar com persistência e subestimar esforços.”
Conceituar assédio moral sem ter uma apropriação adequada do assunto, torna-se uma tarefa um tanto difícil, pois quem nunca enfrentou tal situação, não imagina haver uma condição que defina atitudes hostis de seus superiores como violência moral ou que até mesmo seja considerado crime e que pode acarretar punições ao agressor. Diante da evidente falta de conhecimento pela maioria dos trabalhadores, o agressor ou agressores continuam agindo livremente dentro das empresas e até mesmo com o conveniente apoio desses empregadores que, para ter mais produtividade (?) usam e consideram corretas as atitudes que embora reconheçam agredir ma