Assédio moral
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO
CRISE HIPERTENSIVA NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
CRISTIANE ALVES DE ARAÚJO
IGUATU - CE
2012
CRISE HIPERTENSIVA NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
INTRODUÇÃO
A crise hipertensiva é uma das complicações da hipertensão arterial, caracterizada por um aumento abrupto, inapropriado, intenso e sintomático da pressão arterial, podendo ocorrer lesão nos órgãos alvo (cérebro, coração, rins e artérias), o que potencializa risco de morte. Na crise hipertensiva, o que comumente ocorre é a elevação da pressão arterial diastólica em média de 120mmHg. (MARTIN, 2004).
A manifestação da crise hipertensiva pode ser classificada como emergência ou urgência hipertensiva. A emergência ocorre quando existe lesão dos órgãos alvo, e risco eminente de morte o que requer uma redução rápida da pressão arterial, em questão de minutos, já na urgência hipertensiva não existe o risco imediato de morte podendo então ocorrer uma diminuição gradativa da pressão, em questão de horas (MARTIN, 2004).
Atualmente a hipertensão arterial sistêmica (HAS) atinge cerca 15 a 20% da população brasileira, sendo classificada como um dos fatores de risco cardiovascular. Embora exista uma variedade de medidas terapêuticas para o tratamento crônico da doença, os índices de controle adequado da HAS são inferiores ao esperado, ocorrendo uma grande procura ao atendimento de urgência e emergência de pacientes acometidos de crise hipertensiva (MONTEIRO JÚNIOR, 2008).
A urgência hipertensiva é uma complicação mais freqüente que a emergência hipertensiva. Essa constatação pode ser verificada na prática clínica quando se analisa um estudo retrospectivo sobre prevalência de crises hipertensivas na emergência de um hospital público, onde de 452 casos de crise diagnosticados, 273 (60%) foram de urgências hipertensivas e 179 (39,6%), de emergências hipertensivas (MARTIN, 2004).
Existe uma grande variedade