Assistencialismo
Solange Silva dos Santos Fidelis1
Este trabalho foi elaborado no ano de 2004 como parte do trabalho de conclusão do curso de serviço social da Unioeste Campus Toledo. Tendo como objetivo compreender as ações na área da assistência social que se configuram como prática de assistência numa perspectiva de política de direito ou como prática assistencialista numa perspectiva de reforçar a condição de dependência dos usuários de determinados serviços. A elaboração deste trabalho teve como base a pesquisa bibliográfica e a reflexão na prática do cotidiano do campo de estágio supervisionado em serviço social, e a partir da construção do mesmo pode-se compreender de maneira clara qual a concepção de assistência social como política e como prática assistencialista.
O trabalho foi dividido em sub-tópicos em que traz a discussão sobre a concepção de assistência e assistencialismo, contextualizando a política de assistência social como política pública construída a partir da Constituição Federal de 1988 e da LOAS em
1993, e neste contexto uma breve explanação da ofensiva neoliberal frente aos direitos sociais e as políticas sociais mantidas pelo Estado.
No que se refere às praticas assistenciais, tem sido comum a confusão na utilização dos termos assistência e assistencialismo. Esta é uma questão delicada, daí a importância que se tenha clareza sobre ela, pois quando se trabalha com a política de assistência social nos espaços em que a intervenção se caracteriza pelo caráter emergencial é comum taxar esta atuação como uma prática assistencialista. Contudo, não se deve equiparar ou confundir ação de emergência com assistencialismo.
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As ações
Assistente Social da entidade Assistência Social Evangélica Betânia. Contato: rua Nilo Cairo, 643, Jd
Maracanã – Toledo – PR. Fones: (45) 32771462 res. (45) 32525470 com. ou 91221760. E-mail: sola_santos@yahoo.com.br e sola_ss@hotmail.com
emergenciais são tão