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Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de uma corda tensionada quando beliscada, percutida ou friccionada.1 Na classificação Hornbostel-Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos representam a classe dos cordofones
História
O primeiro instrumento de corda do qual se tem conhecimento é o Arco musical cuja origem é situada entre 35 e 15 mil anos a.C. Os instrumentos de corda tensionada mais antigos registrados são nove liras e três harpas encontradas numa tumba em Ur na Mesopotâmia datando de 2.600 a.C.
Pinturas em paredes e efígies em cerâmica, madeira ou metal indicam a presença de tais instrumentos em época próxima no Egito Antigo e em ilhas do Mar Egeu. As representações dão a enteder que as liras tinham funções musicais de caráter religioso ou poético, enquanto que as harpas visavam o entertenimento e o erotismo.
Os instrumentos que deram origem aos modernos violino, violão, guitarra, violoncelo se origiram do alaúde, utilizado inicialmente por pastores, que surgiu em época posterior.2 Os instrumentos da família do violino foram desenvolvidos na Itália durante os séculos 16 e 17 e alcançaram seu pico nas mãos de mestres como Antonio Stradivari e Giuseppe Guarneri “Del Gesù” de Cremona3
Os instrumentos de cordas são importantes na história da música ocidental pois foi com um instrumento constituído de uma única corda, o monocórdio, que os filósofos e matemáticos da escola pitagórica descobriram todos os princípios matemáticos que regem os intervalos, escalas e a harmonia, dando origem ao estudo da teoria musical há mais de dois mil anos.
Princípio de funcionamento
O estudo dos instrumentos de corda está baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja, na frequência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas frequências naturais dependem de três fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo seu comprimento), o módulo da tração a que elas