Comumente o assedio moral é por vezes difícil de identificar, pois pode parecer como algo inofensivo, pois as pessoas tendem a relevar os ataques, levando-os na brincadeira, ou como traço de personalidade forte, como no caso do filme que as pessoas relevavam por considerar que para trabalhar para Miranda a pessoa tinha que se adequar a ela e a venerar já que já a mesma era uma pessoa muito exigente e de grande renome no meio em estava inserida. Depois, propaga-se com força e a vitima passa a ser alvo de um maior numero de humilhações e de “brincadeiras” de mau gosto. As causas para aceitação e não denuncia desse assedio são varias. As pessoas têm medo de denunciar devido ao medo de perderem o emprego, serem rebaixadas em seus cargos, lembrando ainda que o assedio moral no ambiente laboral independe de posição hierárquica, existe aqui um medo de expor a humilhação sofrida. Uma das maiores dificuldades é a aplicação da penalidade devida, consiste na invisibilidade e, por tanto do alto grau de subjetividade na questão, bem como, a falta de testemunhas ao passo que os colegas na maioria dos casos temem a perseguição ou demissão. A violência no ambiente laboral tem aumentado em todo o mundo, e o assedio moral tem sido uma de suas expressões mais comuns, que causam impactos na vida pessoal, familiar e social da vitima. Não se trata porem, apenas de uma questão individual, pois suas consequências transpõe esse campo pessoal como já relatei anteriormente, é possível destruir alguém apenas com palavras ou olhares podendo envolver a vitima em uma espiral depressiva e podendo até leva-las ao suicídio, eu posso até enfatizar aquela famosa frase de Darwin que diz que “os mais fortes sobrevivem”, pois existe uma necessidade humana de sempre querer passar por cima um dos outros, observa-se para tanto nitidamente que o assedio moral pode ocorrer em todos os momentos da relação de trabalho seja na fase pré-contratual, na celebração do contrato de trabalho, na execução do pacto