Na oficina ministrada pelo Dr. Carlos Eduardo, podemos nos inteirar mais sobre um dos assuntos que vem tendo grande enfoque na área justrabalhista, trata-se do assedio moral. Apesar de ser um assunto muito debatido nos dias atuais, e fenômeno e tão antigo como o próprio trabalho. Segundo o Dr. Carlos, diversos foram os autores tentando explicar esse fenômeno, com destaques para alguns, como o psicólogo alemão Heinz Leymann ( década de 90), e da psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen (98/2001) , a qual escreveu um livro relatando casos reais, onde descrevia as características do assediador e do trabalhador como vitima. Para o professor, hoje o assedio moral vem sendo muito banalizado, e qualquer coisa hoje gera dano moral. Para ele o assedio moral se caracterizar por meio de humilhações que causam dor, tristeza, sofrimento, raiva, angústia, desestabilizando o funcionário no seu ambiente de trabalho. O professor cita também outros importantes elementos para caracterizar o assedio moral, tais como: vontade de ferir o outro, e de dominar o outro, usurpando de seu território psíquico. De acordo com o Dr. Carlos, esse problema não ocorre apenas em países em desenvolvimento, mas em países também já desenvolvidos. De maneira que pouco importa a classe do trabalhador, se é homem, ou mulher, se é trabalhador braçal ou não. Já a autora Marie-France Hirigoyen procura em seu livro, distinguir o que é assedio moral, e o que vem sendo confundido como tal. O estresse esta entre as situações que mais se confundem com o assedio moral, pois segundo a autora, mesmo que o estresse constitua um desgaste psíquico e consequentemente um sofrimento; não constitui assédio moral, mas somente uma condição propicia para que ocorra o assedio moral. Outra distinção entre o assédio moral que Marie-France Hirigoyen faz, é em relação ao conflito no ambiente de trabalho. No conflito as situações são expostas para