assedio moral
O termo “trabalhar” originou-se do latim vulgar “tripaliare”, que significa torturar, derivado do latim clássico “triparium”, que compreende antigo instrumento de tortura para aumentar a produção. Com o tempo, alterou-se sua definição, e atualmente, significa exercer o seu oficio.
A globalização, com suas novas metodologias de trabalho ocasionou a reestruturação nas relações trabalhistas, e com isso, o desenvolvimento de gestões perversas, voltadas para a sua sobrevivência e inseridas num contexto econômico, as organizações contemporâneas atendem às necessidades do mercado, em detrimento às dos seus trabalhadores, em algumas delas com adoção de práticas de controle e de vulnerabilidade, transformando as relações de trabalho, e conseqüentemente, contribuindo para um retrocesso histórico das relações trabalhistas, gerando o aumento do desemprego e da concorrência, isto é, aumento das ofertas de mão-de-obra e redução dos postos de trabalho, face o panorama atual que apresenta instabilidade econômica e empregatícia, verifica-se a dificuldade em conquistar espaço no mercado de trabalho, cada vez mais exigente.
Influenciada pelo neoliberalismo, as relações trabalhistas maculadas por casos de abuso e humilhação revelam a precariedade cada vez mais de emprego, onde aqueles que em emprego sofrem cada vez mais as pressões da ameaça do desemprego, dos baixos salários e da desvalorização pessoal. Com o interesse em reduzir os custos de trabalho, incentiva-se flexibilização das relações de trabalho, adotando-se muitas vezes procedimentos moralmente reprováveis. A tendência à contratação temporária contribui com o desemprego, com o crescimento do setor informal, a migração continuada, aumento do índice de pobreza. A flexibilização, quanto na pratica significa desregulamentação para os trabalhadores envolve a precarização, eliminação de postos de trabalho e de direitos duramente conquistados, assimetria no contrato de trabalho, revisão permanente dos salários