Assange
Assange está refugiado na Embaixada do Equador em Londres, na Grã-Bretanha, desde 19 de junho, para evitar a extradição à Suécia, onde querem interrogá-lo sobre denúncias de crimes sexuais. O criador do WikiLeaks, que publicou milhares de documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos, disse que teme ser enviado a esse país, onde acredita que sua vida correria riscos.
Até o momento, os Estados Unidos nem as autoridades suecas fizeram acusações formais contra Assange. Promotores suecos querem interrogá-lo sobre acusações de violação e agressão sexual feitas por duas participantes do WikiLeaks em 2010. Assange disse que teve relações sexuais consentidas com as mulheres que o denunciaram.
Segundo o The Guardian, ainda não está claro se a permissão de asilo a Assange permite que ele deixe a Embaixada em Londres e vá para o Equador, ou se é mais um gesto simbólico. “Para o senhor Assange deixar a Inglaterra, ele deve ter uma passagem segura dos britânicos (governo). Isso será possível? É uma questão que temos de levar em consideração”, afirmou ao jornal o chanceler equatoriano Ricardo Patiño.
Por convenção diplomática, a polícia britânica não pode entrar na embaixada sem a aprovação do Equador. Mas Assange não tem uma maneira de embarcar para o Equador sem passar por Londres, se expondo à prisão.
Assange está abrigado na embaixada do Equador em Londres, onde fez um pedido de asilo numa tentativa de evitar a extradição para a Suécia. A Justiça sueca busca Assange para julgá-lo por acusações de abuso sexual, e ele pode ser preso pela polícia britânica se deixar a embaixada.
Em uma entrevista por telefone à TV ABC da Austrália, Assange disse que estava preocupado em ser enviado aos Estados Unidos, onde poderia sofrer acusações relacionadas ao site WikiLeaks, que publicou documentos diplomáticos secretos norte-americanos em 2010.
“O povo equatoriano tem dado bastante apoio. Eu ouvi o embaixador equatoriano na