Técnico
De acordo com a reportagem do link no enunciado da questão e matéria publicada no site G1 (http://g1.globo.com/economia/trabalho-escravo-2014/platb/), essa situação pode ser classificada, seguindo a teoria de Karl Marx, como um uso abusivo (e até absurdo) do "Mais-valia" e um enorme "antagonismo de classe". Isso se deve ao fato de que esses casos de regime de "trabalho escravo contemporâneo" consistem, basicamente, de uma demasiada desvalorização da força de trabalho, ocasionando uma enorme apropriação excedente de trabalho, mantendo assim, os gastos baixos e lucros altos para as empresas, além de uma desigualdade entre as classes. Os trabalhadores são aliciados com promessas de uma vida melhor mas se deparam com jornadas de trabalho exaustivas, salários muito pequenos, além da manipulação de dívidas com seus empregadores que nunca acabam. Enquanto isso, as lojas vendem as peças de roupa pelo mesmo preço das fabricadas pelas grandes indústrias. A existência desse tipo de exploração vai contra a teoria de Karl Marx de que a divisão de classes deveria chegar ao fim. Só deixa mais evidente que, nos dias de hoje, a existência de uma classe dominante e outra dominada. Ainda vivemos sobre o regime capitalista e não há nenhum indício, no cenário atual, de que haverá algum tipo de mudança em breve. Assim, apesar das teorias e observações de Marx se encaixarem bem nesse contexto até os dias de hoje, suas previsões revolucionárias não atingiram todas as camadas da sociedade.
2- Leia, atentamente, os seguintes artigos selecionados da Declaração Universal dos