Aspersão Térmica
Uma das mais eficientes e econômicas formas de se adequar peças e componentes de equipamentos industriais a uma aplicação específica tem sido, há longo tempo, a aplicação de revestimentos. Revestimentos vêm ganhando evidência, ano após ano, em aplicações contra desgaste, contra corrosão, entre outras.
Os revestimentos podem ser efetuados por diversas técnicas e processos, sendo que, para aplicações de proteção contra desgaste, a galvanoplastia e a soldagem têm sido tradicionalmente utilizadas.
A aspersão térmica vem crescendo em termos de utilização nos anos recentes e conquistando espaço em aplicações tradicionais da soldagem.
O uso de revestimentos duros para melhorar a resistência ao desgaste de componentes mecânicos tem sido comum a varias décadas, com variadas técnicas de aplicação, que incluem soldagem, “cladding”, eletrodeposição, PVD (deposição física de vapor), CVD (deposição química de vapor), sendo a aspersão térmica a técnica que mais tem se desenvolvido nos últimos anos, apresentando-se como alternativa, economicamente viável, em relação aos demais processos comumente utilizados (Tucker,1998;Huchin,1998;Lima et al,1998).
Neste trabalho vamos descrever dois processos de tratamento superficial utilizados regularmente pela indústria mecânica para obtenção de resistência ao desgaste de componentes mecânicos: a aspersão térmica e a anodização dura.
O primeiro processo (aspersão térmica) consiste em depositarmos um liga metálica aquecida na superfície de outro material qualquer para melhorarmos as suas propriedades ao desgaste.
Já a anodização dura é amplamente utilizada para o tratamento superficial de componentes fabricados a partir do alumínio. Embora outros metais como, por exemplo, titânio, zinco, magnésio, nióbio e tântalo também possam ser anodizados, a aplicação mais comum deste processo é em peças de alumínio.
Aspersão térmica
Definição
A aspersão térmica é a técnica utilizada no processo de aquecimento de liga