ASPECTOS HISTÓRICOS DA SEXUALIDADE HUMANA
A cultura da sexualidade no Brasil apresenta um destaque na natureza sensual dos indivíduos. Este conceito se refere aos tempos de civilização, quando os europeus fizeram suas primeiras manifestações sexuais. Ao longo dos séculos aquilo que ficou marcado pelas descrições dos exploradores passou a ser reproduzido pelos brasileiros de diversas formas.
O entendimento da realidade sexual no Brasil torna-se difícil pelas referências dadas pela religião, como a estrutura da dominação masculina, a divisão dos sexos e a relevância da virgindade são impostas pela igreja. Entende-se que o sexo nessa época era reprimido e negado, pois toda a busca do prazer seria censurada, reinando as normas e tirando o direito de expressão sobre o assunto. A prática sexual adquire formas mais complexas. Diante disso, a prática sexual é organizada em torno de três elementos básicos: o casamento, a procriação e a monogamia. Então, o que não está de acordo a essas condutas é visto como pecaminoso ligado a noção de culpa nas pessoas. A única prática sexual socialmente reconhecida é o casamento para reprodução.
A população urbana no Brasil em meados do século XIX começou a crescer e surgiu uma inquietação pela medicina com as questões de reprodução, saúdes e higiene. Pois, era o momento de se falar sobre sexo, tornando-se um tema de debate na sociedade, referentes às questões de aborto, a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis e o direito das minorias sexuais começaram a chamar a atenção da opinião pública. Vale destacar, que o assunto sexo conquistou um espaço no discurso público, como em rádio, televisão, filmes, revistas e livros, tornando-se um dos tópicos mais favoritos de discussão. Além disso, novas disciplinas, como a Sociologia, Psicologia e a Sexologia, começam a tratar aos poucos dos problemas sexuais.
O ato sexual não é mais considerado para fins reprodutivos como há séculos atrás, mas pode ser entendido como um ato de