Aspectos Demográficos
A população brasileira vem passando por mudanças estruturais em sua composição demográfica, e essa transformação provoca grandes impactos na sociedade e na economia do país.
CRESCIMENTO VEGETATIVO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
A sociedade brasileira vem passando por grandes mudanças na taxa de fecundidade (número médio de filhos que uma mulher teria ao final do seu período fértil), o que gera reflexos diretos no crescimento populacional. A redução do número de filhos por mulher foi consequência de uma série de fatores, destacando-se a urbanização, a melhoria nos índices de educação, maior acesso ao planejamento familiar, maior ingresso das mulheres no mercado de trabalho e mudança nos valores culturais. Entre 1950 e 1980, a população brasileira cresceu em média 2,8% ao ano, índice que projetava sua duplicação a cada 25 anos. Em 2008, o crescimento populacional tinha caído para 1,0% ao ano, com a população tendendo a dobrar a cada 64 anos. Paralelamente a essa acentuada redução da natalidade, vem aumentando a esperança de vida ao nascer. O Brasil está passando por uma transição demográfica que se acelerou bastante a partir do início da década de 1980, reduzindo a participação da população jovem e aumentando a de adultos e idosos no conjunto total da população, o que é fruto da redução na fecundidade e do aumento da esperança de vida. O país possui todo ano um número cada vez maior de idosos. Essas alterações na composição etária da população mostram que o Brasil ingressou no período de passagem da chamada "janela demográfica", que acontece quando diminui a razão de dependência, ou seja, há redução do peso de crianças de 0 a 14 anos e dos idosos com 65 anos ou mais sobre a população de 15 a 64 anos de idade, que é o intervalo de idades que concentra a PEA.
(Imagem do gráfico de distribuição)
Essas mudanças no comportamento demográfico permitem que os governos - federal, estadual e