aspectos demograficos

Aspectos Demográficos Mundiais

A população mundial, como vivemos
Falta pouco para que a população mundial chegue a sete bilhões. Há pouco mais de 200 anos éramos um bilhão, dois bilhões em 1927 e cinco bilhões, 60 anos depois, em 1987. Onze anos mais tarde se acrescentavam outros bilhões e desde 1998 até agora, treze anos, subimos muito mais. Nos anos 70 o mundo foi alertado sobre a bomba demográfica. O politólogo Giovanni Sartori também fez isso, em tempos mais recentes, seguindo uma corrente pessimista de pensamento cujas profecias não ocorreram. As críticas se concentraram na taxa de natalidade nos países pobres, sem detectar que esta costuma diminuir sensivelmente quando melhora o nível de vida. Basta ver o exemplo da China que, com esforço e políticas próximas à violação de direitos fundamentais, mencionando que conseguiu diminuir a taxa de natalidade, em boa parte devido ao crescimento generalizado de sua economia e nível de vida. Apesar de o planeta distar da superpopulação, seria interessante dar uma olhada no subcontinente latino-americano, ou na África e ver que os temores e os esforços deveriam concentrar-se não tanto em quantos somos mas em como vivemos. Alguns números dizem tudo isso. Por exemplo os 300 dólares anuais que um habitante do Congo ganha em média, ou os 680 de um cidadão nigeriano comparados com os quase 60 mil que ganha um habitante de Luxemburgo e os 55 mil que ganha um norueguês. Também o fato de que hoje o planeta produz alimentos para 12 bilhões de pessoas (dados FAO), enquanto a média de pessoas na linha da pobreza supera um bilhão, embora haja uma queda e se estima que para 2015 estará cerca dos 800 milhões. Mesmo assim é uma cifra cruel, apesara de que em 1985, 52% dos cidadãos dos países em desenvolvimento eram pobres e hoje esta percentagem está destinada a atingir cifra inferior a 20%. No entanto, menos de 20% dos habitantes da Terra dispõem de 80% de sua riqueza. O desafio das próximas décadas consistirá