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O que move o partido-imprensa
A Praça Castro Alves é do povo?
Revista de Formação Político-Pedagógica nº 09 - Sergipe - fevereiro - 2012 - R$ 5,00
do SINTESE
www.sintese.org.br
Preconceito e discriminação na escola
Pesquisa da Fipe/Inep revela um traço de valor nas escola públicas brasileiras
POR UMA MILITÂNCIA NA SALA DE AULA
PAULO FREIRE É PATRONO DA EDUCAÇÃO EM SERGIPE
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primeiras palavras
Mais reflexão no fazer educação
Nesta edição, apresentamos dados para uma necessária reflexão sobre o papel do educador na escola, na sala de aula, no ambiente escolar, especialmente no tocante ao preconceito e à discriminação. O texto principal apresenta informações de uma pesquisa encomendada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Realizada em 500 escolas de todo o país, o estudo revela que os diversos públicos nas unidades escolares apresentam atitudes, crenças e valores que indicam que o preconceito é uma realidade nas escolas públicas brasileiras em sete áreas temáticas de discriminação pesquisadas (étnico-racial, de deficiência, de gênero, geracional, sócio-econômica, territorial e de identidade). Os dados podem ajudar nos debates na escola e na nossa proposição de políticas e estratégias de ação que promovam, a médio e longo prazos, a redução das desigualdades em termos de resultados educacionais, o respeito e a própria educação para a diversidade nas escolas públicas brasileiras. Também, nesta edição, outras temáticas que consideramos fundamentais, como o artigo da professor Regina Leite Garcia, da UFF, chama atenção para que nossa atuação militante também precisa acontecer na sala de aula com nossos alunos. O professor da UFS, Romero Venâncio, apresenta para nós a figura de Mia Couto e “O fio das missangas”, um escrito de Moçambique que trata das memórias de mulheres pobres. Outro texto fundamental é o de Gilson Caroni Filho. Ele desmascara o