Ascensão dos regimes totalitários
A ascensão do Fascismo na Itália
Mesmo estando entre os países vencedores da 1ª Guerra Mundial, a Itália mais parecia uma nação derrotada, devido principalmente, ás inflações, desemprego, fome, greves violentas e a impotência do governo. Todos esses fatores faziam com que o país passasse por uma séria crise econômica, política, social e moral. Operários e camponeses protestavam de forma cada vez mais enfática e violenta, e os latifundiários e os grandes industriais temiam que as Itália mergulha-se em uma revolução comunista, como ocorreu na Rússia.
Para agravar ainda mais a situação, os tratados firmados após a 1ª Guerra Mundial frustraram os italianos, que não conseguiram as vantagens territoriais esperadas.
Nesta época, Benito Mussolini, organizou o Partido Nacional Fascista. A burguesia italiana, os latifundiários e parte do clero apoiaram de todas as formas o Partido Fascista, a classe média, temendo proletarizar-se, também cerrou fileiras com os fascistas. Graças aos seus discursos nacionalistas, moralizadores e anticomunistas, Mussolini granjeou amplos apoios.
Em 1922, os fascistas, liderados por Mussolini, fizeram “a marcha sobre Roma”. Temendo uma guerra civil, o rei Vítor Emanuel III nomeou Mussolini a primeiro-ministro. No inicio de seu governo, Mussolini fingiu respeitar as regras democráticas. Em 1924, nas eleições parlamentares, os fascistas, graças à fraude, ao terrorismo e também a algumas realizações, obtiveram 65% dos votos.
Em 1925-1926, o ditador italiano dissolveu os partidos de oposição, fechou jornais e assassinou ou expulsou do país seus adversários políticos. Em 1927 a tirania estava consolidada.
A propaganda fascista mostrava Mussolini como o “salvador da Pátria” e a critica não era tolerada. Os currículos escolares foram adaptados de acordo com a ideologia fascista. O lema “Acredite, obedeça, lute!” martelava a cabeça da juventude.
No plano econômico, o governo fascista não