Variáveis ecológicas
A Revolução Industrial pode ser considerada um marco no comportamento ecológico da sociedade, pois foi a partir desse período histórico que se iniciaram os debates ambientais. Vicentino (1998) afirma “o uso da energia elétrica e do petróleo, graças a maior potência e eficiência dessas fontes [...] permitiu a intensificação e diversificação do desenvolvimento tecnológico”. Dessa forma, o desenvolvimento tecnológico aliado a popularização e grande oferta dessas fontes de energia, contribuiu – consideravelmente – para o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, ocasionando, com o passar dos tempos, no agravamento do Efeito Estufa e, consequentemente, o fenômeno do aquecimento global . Esses aspectos são destacados no trecho abaixo:
A partir da Revolução Industrial, o uso intensivo de energia proveniente da queima de combustíveis fósseis e a mudança em larga escala de uso do solo (agropecuária e desmatamento) provocaram um aumento significativo das emissões de GEE, com a concentração de CO2 passando de 280 ppmv (partes por milhão por volume) a 380 ppmv ao longo do Século XX. (Nos últimos 650 mil anos, a concentração de CO2 da Terra sofreram variações de no máximo 150 ppmv). Este aumento da concentração já causou uma elevação da temperatura média da Terra de 0,8°C no mesmo período, e está provocando mudanças climáticas em escala global [(CEPAC, 2009)].
A partir desse contexto incorporou-se a sociedade temas como: desequilibrio ambiental, desmatamento, mudanças climáticas, derretimento das calotas polares, entre outros. Acredita-se que essa realidade, desmonstra a transformação do homem, o qual não se preocupa apenas com o seu espaço, mas também com o espaço comum. Em decorrência disso, as organizações devem estar atentas a esse novo cenário, e devem, alertar acionistas, fornecedores e parceiros que as variáveis ecológicas necessitam ser consideradas no planejamento estratégico das empresas. Acredita-se que dessa