Estudo ecologico
DISCENTE: STELLA MARYS ZÓGOB LUCAS PEREIRA
EPIDEMIOLOGIA
ICÓ-CE
ESTUDO ECOLOGICO
Todos os tipos de estudos descritos e estudados até hoje, tinham como unidade de análise o indivíduo. Existem, no entanto, estudos em que a unidade de análise não é o indivíduo, mas sim, o grupo de indivíduos (mais frequentemente agregados em função de fatores geográficos ou temporais).
Estudos em que a exposição aos fatores em estudo, a frequência da doença e as variáveis de confusão são analisados para grupos de indivíduos, logo, se desconhecem as distribuições conjuntas dos fatores e da doença, a nível individual, dentro de cada grupo, são designados estudos ecológicos.
As fontes de dados usadas em investigação biomédica incluem, tipicamente, observações diretas de indivíduos, mas, podem incluir, também, observações de grupos, organizações ou locais, as chamadas variáveis ecológicas. Estas variáveis têm a grande vantagem de serem facilmente extraídas de estatísticas globais que são obtidas regularmente, como por exemplo, dados de estatísticas vitais, censos, registros oncológicos, etc. Estas variáveis podem ser de três tipos: de agregação (ex: percentagem de fumadores no distrito do Porto, rendimento familiar médio em Portugal, etc.); ambientais (ex: nível de poluição na cidade de Lisboa, nº de horas com luz solar na zona litoral norte, etc.); ou globais (ex: densidade populacional, existência de uma lei específica, tipo de sistema de saúde, etc).
Existem vários tipos de estudos ecológicos. Estes podem ser classificados tendo em conta duas dimensões: o método de medição da exposição e o método de agregação dos indivíduos. Quanto à primeira dimensão, podem ser classificados em exploratórios (não existe um fator específico em estudo ou este não é medido) ou analíticos (se existe um fator específico, cujo efeito se pretende estudar, que é medido e incluído na análise). Quanto à segunda dimensão, os grupos num estudo ecológico podem ser