Ascensão do mercado - hicks
Aqui entra a personagem principal da obra: A Economia Tradicional, mostrando sua grande ou pequena hierarquia através do mundo. Já se pratica agricultura, existem governo e indústria artesanal. Só não tem o Comércio.
Não existia especialização no trabalho e a forma utilizada para se obter um produto era a permuta, só quando havia grande necessidade, e isso não influenciava no modo de vida dos envolvidos.
O pré-comércio se dá pela troca de presentes em eventos distintos (casamentos, vistas e cultos), assim a forma do comércio causal, torna-se habitual, à medida que esses eventos vão surgindo. Desta maneira, num grande evento, participantes se sentirão tentados a trocar presentes. Percebendo-se que há vantagem nesta atividade, agora o comércio passa a ser a principal atração dos eventos. Festivais religiosos tornam-se uma verdadeira feira, mas aqueles que ali estão ainda não são comerciantes, pois não houve mudança no modo de vida da pessoa, mesmo que estejam à um passo de tornarem-se comerciantes efetivos.
Começa a desenvolver-se o fato do ser comerciante efetivamente, a partir do momento que alguns camponeses começam a trocar mercadorias por aquelas serem melhores bens para se fazer permuta. Assim, alguns objetos podem ser estocados, dando origem a ao “armazenador”.
Para estes armazenadores, não compensa trazer e levar mercadoria do campo para a cidade, todos os dias, pelos riscos e o trabalho braçal, que esta atividade proporciona. Assim permanecem na cidade, comprando o que vem de fora, portanto tornam-se comerciantes efetivamente. Este é um dos diversos caminhos que pode-se ter desenvolvido o comércio.
Existem também aqueles que compram a matéria, para dar uma nova forma antes de revender. São os artesãos, que trabalham para o mercado. O grande comércio pode-se dar por lojistas que estão dispostos ao negócio todos os dias, chegando-se até a contratar agentes para buscar clientes em outros territórios.
Outra forma de expansão é o fato