Livro ClassicosdeLiteratura
57218 palavras
229 páginas
Do capítulo deJoseph Schumpeter
ipea
ipea
Esta é a capa da 1a edição de Clássicos de Literatura
Econômica,
publicada em 1988 pelo Ipea.
Nesta 3a edição são apresentados textos de:
Joseph Schumpeter
Michael Kalecki
John M. Keynes
Bertil Ohlin
John R. Hicks
James Tobin
Milton Friedman
CLÁSSICOS de literatura econômica
“... o capitalismo pode ser estável ou não, simplesmente em decorrência da expectativa que se faz de sua duração. Sua história pode ser repleta das mais violentas flutuações ou mesmo catástrofes – como sem dúvida tem sido até agora –, e estas flutuações ou catástrofes poderiam até ser inerentes ao seu mecanismo – aspecto sobre o qual queremos precisamente formar uma opinião. Mesmo assim, deveríamos considerá-lo estável se encontrarmos razões para esperar que ele dure. Sempre que não quisermos dizer nada além disso – isto é, quando quisermos simplesmente tratar da questão do que pode ser chamado de a sobrevivência institucional do capitalismo, falaremos, daqui por diante, da ordem capitalista em vez do sistema capitalista.
Quando falarmos da estabilidade ou instabilidade do sistema capitalista, estaremos nos referindo a algo relacionado ao que os homens de negócios chamam de estabilidade ou instabilidade das condições comerciais. É lógico, a simples instabilidade do sistema, se suficientemente grave, pode ameaçar a estabilidade da ordem, ou o sistema pode ter uma tendência inerente para destruir a ordem, solapando as posições sociais nas quais esta se apoia.”
CLÁSSICOS
de literatura econômica textos selecionados de macroeconomia
“Quando o Banco da Suécia estabeleceu o prêmio para a Ciência Econômica em memória de Alfred Nobel
(1968), sem dúvida havia – e ainda há – um ceticismo generalizado entre os cientistas e o público em geral quanto à conveniência de tratar a economia como uma ciência similar à física, à química e à medicina. Estas são consideradas “ciências exatas”, nas quais um conhecimento objetivo, cumulativo e definitivo é possível.